terça-feira, 24 de junho de 2008

Todo carnaval tem seu fim

“Primavera se foi e com ela o meu amor”. Agora é passado e não ficarei lamentando pelo leite derramado. Fará falta? Sim e muito. No entanto, traição é algo que não perdôo.

Fernanda apareceu em minha vida quando eu tinha 17 anos de vida, ela com 16. Estávamos estudando na mesma escola de estética e fazíamos natação na mesma academia. Ao longo do tempo, ficamos amigas intimas de trocar confissões e de sair para balada. Pelo acaso chegamos a morar perto uma da outra. A distância era de 1 km.

Ao longo do tempo a amizade cresceu. Minha homossexualidade não era importante para ela. Fernanda quando a conheci namorava um sujeito da idade dela. Sua virgindade foi tirada por ele e eles ficaram por dois anos.

A maior idade chegou junto com um carro que ela ganhou do pai. Aos 20, ela foi trabalhar no ministério da Fazenda como concursada, ou seja, trabalhávamos no mesmo prédio. Trabalhamos em setores diferentes.
Certo dia, Fernanda revela a sua fantasia sexual para ser realizada com o namorado dela. Nesse dia estávamos em minha casa fazendo sauna. Ela revelou:

- Meu namorado gostaria de me ver transando com outra mulher. Eu escolhi você por causa da nossa amizade e para você não haverá problemas.
A minha reação foi de ficar assustada, pois só selinho ocorria a cada encontro. Aceitei o desafio porque em um primeiro momento Fernanda seria minha. Seu corpo atlético seria experimentado por uma mulher pela primeira vez. Fernanda adorou e quando saiu da sauna ligou para o namorado e a novidade foi contada.

Chegou o dia. Primeiramente foi combinado como faríamos à transa. Fizemos por cena. Parecia filme pornográfico. O primeiro ato, eu assisti ao casal transar. Fernanda gemia enquanto o namorado a traçava sem piedade com puxões de cabelo e gozo na cara.

Segundo ato. O homem sai da cama, Fernanda estava nua e eu de lingerie. Ela tirou minha lingerie e depois de um longo acariciamento trocamos beijos. A mulher deitou e eu fui a lambendo e mordendo toda. Quando os clitóris encontraram-se, Fernanda começou a esfregar como se soubesse o que viria. Seus seios foram esfregados ao longo dos meus. A diferença de peito era grande e nada de grave aconteceu durante aquela noite.

Terceiro ato: o casal. O namorado assistiu tudo e depois de muita masturbação ele veio para cima de mim. Me pegou de jeito, não tinha saída, era ela na frente e ele na traseira. Ele veio para o estupro, no entanto, acabei dando o ato de consumação para não estragar a noite. Transamos pela toda noite. O casal foi embora pela manhã de minha casa

No dia seguinte, o encontro só aconteceu na parte da tarde. Fernanda estava com uma cara de contente, no entanto, ela não tinha coragem de olhar para mim. Fui ignorada até a hora do intervalo. Fui ao banheiro e lá eu a encontrei. Estava feliz e só queria agradecer. A dose foi repetida lá mesmo. Somente sexo oral. Eu lambi o seu clitóris todo, até porque não queríamos aparecer. Fernanda estava vestida com uma saia jeans sem calcinha. Apenas a tirou e encostou na parede para minha consumação.
A dose disso foi repetida diversas vezes e nas ocasiões mais interessantes que variam de um sexo a dois a um sexo grupal.

Um dia estava tomando sol na minha casa juntamente com minha irmã quando Fernanda me liga e pede socorro. Foi agredida por seu namorado porque ela se recusou a transar com o amigo dela. O resultado foi que ela apanhou dos dois e eles foram embora a deixando sozinha. Não tive dúvidas. Eu me vesti rapidamente e a socorri.

Cheguei ao motel, ela estava toda roxa dos olhos as pernas. Queimaram cigarros em suas pernas e em seu rosto era visível o constrangimento. Eu a vesti com um vestido que tinha no carro. Os funcionários não queriam chamar a polícia por medo. Então, escondi o rosto de Fernanda em uma toalha e fomos para a Delegacia da Mulher.

De frente a delegada, Fernanda abriu a boca contou tudo que aconteceu com ela. A ocorrência foi registrada. Após três horas, eu recebo a confirmação da delegada que os bandidos foram presos. Um alívio, não. Mas nunca mais ele me veria e nem Fernanda.

Fiquei meses cuidando de Fernanda. Ela morou comigo e em minha casa até o falecimento de meu pai.

A vida mudou após a morte do meu pai. Tinha renda suficiente para viver sozinha e foi que fiz. Em um acordo que fiz com minha irmã foi de dividir os bens por igual. Ela ficou com a casa e eu com a chácara e o seguro de vida.

Nesse tempo aluguei um apartamento e fui morar. Fernanda veio comigo e nesse tempo começamos a namorar. Após dois anos de namoro, resolvemos trocar aliança de ouro e mudar de cidade.

Nova cidade, nova vida. Comprei uma clínica de estética e faturei. Vivo de renda e Fernanda trabalha em dois lugares. Sendo um público e outro privado. Ela trabalha comigo.

Tudo ocorria muito bem até que ela resolveu me trair. Primeiramente que o sexo não ocorria com tanta freqüência e ela gostava mais de receber flores e chocolates de um tal de Ricardo do que mim. Estranhei e fiquei investigando.

No mês de março, os dois estavam aos beijos em meu escritório de trabalho em minha loja secundaria. Logo descobri que não era apenas de selinho que os dois viviam. Fernanda não se interessava mais por mim. Não pedia mais nada e pouco se importava com o meu futuro. O que estava acontecendo?

Em abril, maio e junho aconteceu o mesmo. Não dormíamos mais juntas. Ela no escritório e eu no quarto. Ela dizia estar ocupada com o trabalho público. Difícil de entender e de engolir. Até que no dia 10 de Junho, volto para casa mais cedo e pego os dois transando no meu sofá.

Não fiz escândalo, apenas me escondi no quarto. Falei para os dois acabarem de transar e depois a Fernanda falasse comigo. Dava para ver que ela ficou constrangida. Fernanda apareceu para conversar comigo apenas de toalha. É triste, mas mandei vestir uma blusa para falar comigo. Ela fez isso e conversamos no escritório. Ricardo havia ido embora.

A explicação de Fernanda era que queria dar um susto em mim. No entanto, não aceitei a desculpa e a mandei embora. A aliança de ouro foi tirada do dedo dela e foi guardada no cofre. Ela tinha dois dias para desaparecer da minha casa.

Ela fez isso. Chorou e pediu desculpas. A brincadeira não foi aceita. Suas malas de roupa foram retiradas da minha casa. Nada dela ficou. As lembranças foram guardadas em um armário. Eu chorei por uma semana e trabalhei a base de tranqüilizante.

O carnaval acabou e a vida continua. Vou ser feliz, só que sem ela.
A fila andou e um casamento acabou.

Fernanda seja feliz sempre. Não posso dizer que te amo, mas te considero bastante.

Não esqueça de mim.